filosofia no Egito Antigo

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Quando se fala da História do Egito Antigo, é difícil dividir a conversa em tópicos, como Filosofia, Arte, Morte... os antigos egípcios eram um povo que não segmentava a existência. Vida e morte bailavam sobre o mesmo palco. Uma atuava como extensão direta e ininterrupta da outra. A morte, por exemplo, não consistia simplesmente na não vida, mas numa continuidade, espiritual e de corpo renovado e eterno, da vida. Pode-se entender a Filosofia egípcia da morte analisando-se o indivíduo sob dois aspectos:

BA: Alma superior imortal, gêmeo com coração, cópia de cada ser humano.

KA: Duplo etérico do morto, substrato vivo e ativo, base da vida póstuma que desempenha após a morte o papel do corpo terrestre durante a vida.

O Ka se opõe ao Kaibiti ou Sombra, o segundo composto do ser póstumo, que se caracteriza pelo conjunto dos desejos elementares, paixões, vícios, defeitos, que se decompõe e se manifestam sob o aspecto de um fantasma.

As embalsamações serviam para preservar o corpo terreno para que este servisse de morada ao Ka

Toda a vida e filosofia egípcias se baseavam nos conceitos básicos descritos acima. Ba e Ka são gêmeos inseparáveis constituintes do indivíduo no pós-morte.

O conjunto do corpo físico era chamado de Kat.A primeira dinastia egípcia começou, aproximadamente em 3100 a.C. e a história do Egito antigo só terminou no ano de 332 a.C. quando Alexandre, o Grande, conquistou toda região. Portanto, o que hoje denominamos civilização egípcia foi um dos mais longevos processos de aquisição de valores sociais, culturais, tecnológicos etc, que define o desenvolvimento de uma sociedade dentre as chamadas civilizações antigas. Nos tempos atuais, quando pensamos ou nos referimos à Filosofia, nossa mente quase sempre nos remete à Grécia antiga, região onde teve início a filosofia ocidental. Alexandre, o Grande, teve Aristóteles como seu preceptor, um mestre que ministra preceitos e instruções, uma espécie de professor de tempo integral,

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