Filosofia moderna
Este trabalho é fundamentado nos filósofos Descartes e Kant, com o objetivo de abordar a Dúvida “penso, logo existo” e o Esclarecimento “emancipação intelectual”, e em seguida fazer uma relação com a metodologia de ensino das escolas e dos professores.
Dúvida em Descartes
René Descartes filósofo formado dentro das bases escolásticas e humanistas, critica tudo o que aprendeu na escola, pondo em questionamento os conhecimentos adquiridos, propondo um método de raciocínio pela aceitação da dúvida.
Decepcionado com o ensino que lhe foi aplicado, começa a meditar em seu próprio leito, afirmando que somente as matemáticas demonstram o que afirmam.
Em sua primeira meditação, René desconstrói tudo o que lhe foi ensinado. Para ele o que vem dos sentidos é falso; “e todas as coisas exteriores que vemos não passam de ilusões que servem para surpreender minha incredulidade”. Desta forma, o conhecimento adquirido pelos sentidos e imaginação é falso, pois tem morada no exterior à alma.
Uma vez enganado pelos sentidos ele busca cuidadosamente não mais se deixar influenciar. Passando a por em dúvida todo o conhecimento gerado pelos sentidos. Assim, duvidar de tudo que tem é duvidar dos sentidos.
Já em sua segunda meditação, buscará fundamentar o conhecimento, concluindo existir sem dúvida; “enquanto eu pensar ser alguma coisa”. A partir do momento que Descartes começa a duvidar, ele começa também a pensar; “penso logo existo” constatando que o pensamento é um atributo que o pertence, e que não pode ser separado dele. Por tanto toda vez que ele pensar, ele existirá e se ele deixar de pensar ele deixará de existir, chegando à conclusão de ser uma coisa que pensa.
A idéia básica de Descartes é colocar tudo em dúvida, pois ele acredita que o verdadeiro conhecimento se da a partir do questionamento da veracidade de tal informação, e aquilo que for indubitável como a matemática por exemplo, estrategicamente ele dirá que existe um gênio maligno