Filosofia Mito

Como se deu a passagem do pensamento mítico para a filosofia?

O mito é a vontade do ser humano de entender o mundo. Antigamente os gregos acreditavam na mitologia para as explicações da existência do homem e do mundo. Hoje em dia, muita coisa mudou, porém o desejo de se entender tudo ao redor continua.
O pensamento mítico pode ser entendido como um desejo de querer que as situações aconteçam de um determinado modo, tudo premeditado. O mito traz a tranquilidade ao ser humano perante o mundo assustados, gerando confiança através das atitudes do ato de cada um.
O homem é razão, porém muito mais emoção, logo não é possível negar o mito, pois suas expressões são fundamentais para a existência humana.
O mito foi criado para que o desejo de segurança, imaginação de histórias para nos tranquilizar nos guiar no dia-a-dia.
Tanto o mito quanto a filosofia podem responder os questionamentos sobre o sentido da vida, natureza e universo. Porém a diferença entre ambos são os fundamentos de suas argumentações.

O mito nasce do desejo de entender o mundo e com ele, nasce o pensamento mítico que consiste em uma forma pela qual um povo explica aspectos essenciais da realidade em que vivi através do apelo ao sobrenatural, ao mistério e à magia. Conforme o passar do tempo e com a expansão do povo, o pensamento mítico vai deixando de satisfazer as necessidades da nova organização social, mais preocupada com a realidade concreta, com a atividade política mais intensa e com as trocas comerciais. Com isso surge o filosofar propriamente dito, que teve início na Grécia, entre os séculos VI e V a.C. A filosofia veio para explicar de forma mais concreta o universo e as próprias instituições, surgindo novos conceitos culturais, baseados na razão, formando um sistema explicativo que substituiu as criações