Filosofia Medieval e Moderna
Campus Vitória da Conquista
Administração I semestre
Filosofia Medieval e Moderna
Anderson Félix, Damilly Neves,
Driele Rodrigues, Mayara de Melo,
Mayra Brito
Vitória da Conquista, Bahia
2010
A Idade Média foi marcada pela invasão de Roma pelos Germanos e a queda do Império Romano. Os bárbaros arrasaram também grande parte das conquistas culturais do mundo antigo. O cristianismo propaga por diversos povos. A diminuição da atividade cultural transforma o homem comum num ser dominado por crenças e superstições. O período medieval não foi a “idade das trevas” como se imaginava. A filosofia clássica sobrevive confinada nos mosteiros religiosos.
Com a reforma protestante e o renascimento cultural a teologia já não se constitui na ciência das ciências, pois ocorre a desagregação da cristandade. A burguesia entra em cena e o homem descobre-se a si mesmo, tornado-se uma espécie de Deus. Surge um novo universo em determinado infinito. Por sua conta e risco a filosofia volta a trilhar o seu próprio caminho, iniciando a filosofia moderna, chamada a Idade da Razão.
A Filosofia Medieval como concepção da teoria do conhecimento na Idade Média surge logo após o período de queda do Império Romano, quando o cristianismo se expande. Surge a partir do séc. II a Filosofia dos padres da igreja conhecida também com Patrística. No esforço de converter os pagões, a combater as heresias e justifica a fé, desenvolvem a apologética, elaborando textos de defesa do cristianismo. Começa aí, uma longa aliança entre fé e razão que se estende por toda a Idade Média e a razão é considerada auxiliar da fé e a ela subordinada.
O principal nome da Patrística é Santo Agostinho (354 – 430), bispo de Hipona, cidade do norte da África. Agostinho retoma a dicotomia referente ao mundo sensível e ao mundo das idéias e substitui este último pelas idéias divinas. Segundo a teoria da iluminação, o homem recebe de Deus