Filosofia Medieval e Filosofia Moderna
Podemos chamar de Filosofia Medieval a filosofia que se desenvolveu na Europa durante a Idade Média (entre os séculos V e XV). Como este período foi marcado por grande influência da Igreja Católica nas diversas áreas do conhecimento, os temas religiosos predominaram no campo filosófico. Nesse período discutiam a relação entre fé e razão, a existência e unidade de Deus, os objetos da teologia e da metafísica, e os problemas do conhecimento, dos universais, e da individuação. Podemos chamar a Filosofia Moderna o período mais marcante da era filosófica, com o iluminismo e seus conceitos que foram herdados por nossa sociedade, com seu inicio na Itália ele trouxe novos conceitos e ideais para a humanidade.
Filosofia Medieval
Os principais problemas discutidos ao longo deste período foram as relações entre fé e razão, a existência e unidade de Deus, os objetos da teologia e da metafísica, e os problemas do conhecimento, dos universais, e da individuação.
A filosofia medieval foi dividida em escolástica e patrística.
Escolástica
A escolástica nasceu nas escolas monásticas cristãs com um sistema de pensamento racional. Uma constante de natureza neoplatônica, que conciliava a filosofia de Platão com valores de ordem espiritual, reinterpretadas pelo Ocidente Cristão. Basicamente, o pensamento escolástico é a harmonização de duas esferas: a fé e razão.
O principal representante do pensamento escolástico foi Santo Agostinho e Tomás de Aquino.
A busca de harmonização entre a fé cristã e a razão, manteve-se, no entanto, como problema básico de especulação filosófica. Nesse sentido o período escolástico pode ser dividida em três fases:
Primeira Fase: Caracterizada pela confiança na perfeita harmonia entre fé e ração.
Segunda Fase: Caracteriza pela elaboração de grandes sistemas filosóficos, merecendo destaque nas obras de Tomás de Aquino. Nesta fase, considera-se que harmonização entre a fé e razão pode ser parcialmente