Filosofia Grega
Apesar de conviverem em cidades-nações diferentes e adversárias entre si, os gregos conseguiram dar origem a uma comunidade única em relação à língua, religião e cultura que impulsionou o grande salto da ciência na Idade Antiga.
A extraordinária capacidade intelectual grega foi a causadora do extraordinário progresso das diversas áreas do conhecimento, as artes, a literatura, a música e a própria filosofia.
A Filosofia se esforça por conhecer de forma clara e racional a natureza, o ser humano e o universo que nos rodeia e a metamorfose que nelas acontecem.
A filosofia grega pode ser dividida em três etapas: período pré-socrático, socrático e helenístico.
No período pré-socrático, a Filosofia foi empregada para elucidar a procedência do mundo e das coisas a sua volta, foi representado pela physis (natureza) que procurava compreender através da razão a origem e as mudanças que acometeram a natureza e o ser humano ao longo do tempo; destacou-se nesta fase o filósofo Tales de Mileto.
Já o período socrático apontou para uma modificação a respeito do elemento de pesquisa da filosofia, que sai da metafísica e caminha em direção ao homem em si.
Este período destacou-se pelo surgimento da democracia que concedeu o direito de paridade a todas as pessoas que vivessem nas polis - hoje cidades – concedendo-lhes inclusive a faculdade legal de tomar parte no governo e se necessário sugerir alguma mudança na educação grega já que as pessoas tinham precisão de saber falar e persuadir as demais.
O período helenístico surgiu após o declínio político das polis e o surgimento de um conjunto de disciplinas que, além de trabalhar com a natureza e o estudo das leis do raciocínio, procuravam também dar ênfase a felicidade e a ensinar as pessoas a encontrarem a maneira correta de direcionarem a própria vida.
Nestes períodos