A filosofia grega
Introdução
Este artigo procurará discorrer sobre uma época que vai do século V, ao início do século IV a.C. conhecido como “Período Clássico”. Recorte temporal que retrata o apogeu do mundo grego, conhecido também como “século de ouro”. Pois foi uma época de grande esplendor e de grandes expressões culturais e favorecendo o desenvolvimento do intelecto, tendo como maior expressão à filosofia grega, expressão esta, que também se fez presente na política, nas ciências, nas artes, na escultura, na poesia, na arquitetura e no teatro. Entre estas expressões culturais o nosso texto elegeu como objeto especifico: a filosofia.
Abordará primeiramente os sofistas e em seguida os filósofos chamados de socráticos, falará mais densamente sobre: Sócrates, Platão e Aristóteles. Este último, por ter nascido na Macedônia e ser considerado pelos atenienses como estrangeiro, embora considerado o pensador grego do período clássico de maior influência no mundo medieval, achamos oportuna à contextualização no desenvolver deste tópico A Filosofia Grega
Povo de característica comercial, onde o contato com outros povos se faz necessário para o desenvolvimento das suas atividades; venda ou troca de suas mercadorias, os gregos estavam conseqüentemente em convívio com outros mitos que não os seus, e possivelmente a variabilidade de mitos para explicar às vezes os mesmos fatos ou situações comuns, fez desenvolver o pensamento racional lógico e conseqüentemente surgir a “Filosofia”. O Pensamento filosófico surgiu primeiramente na parte mais comercial da Grécia: a “Jônia na Ásia Menor” e na florescente “Magna Grécia”, no sul da Itália.
No século V a.C a Grécia atingia o seu apogeu cultural, durante esse período surgiram vultos extraordinários nas artes, nas ciências, e na filosofia propriamente dita. A filosofia chega da periferia para o centro, concentrando-se em Atenas com os remanescentes da filosofia naturalista dos “físicos” de Mileto e de uma