filosofia gravidade
Aristóteles ensinava que os elementos que compunham a Terra eram diferentes daqueles que compunham o céu e o espaço exterior. Segundo ele, a maior parte da dinâmica dos movimentos foi determinada principalmente pela natureza e características próprias das substâncias que constituíam o objeto que realiza o movimento.
Aristóteles acreditava que havia quatro principais elementos que modelavam a Terra: terra, ar, água e fogo. Ele também declarou que todo o céu e cada partícula de matéria pertencente ao universo eram formados a partir de um quinto elemento, chamado por ele de "aether" (também transliterado como "éter"), o qual era supostamente leve e "incorruptível". Substâncias pesadas como o ferro e os metais eram consideradas como constituídas principalmente pelo “elemento” terra, numa quantidade limitada de matéria proveniente de outros elementos. Já outros objetos menos pesadas e/ou densos foram pensados como sendo menos terrestres, compostos por uma mistura mais intensa de outros elementos.
Aristóteles defendia que cada um dos quatro elementos mundanos buscava uns aos outros e se aglomerava, e que era preciso impedir que esta busca por elementos similares fosse interrompida, o que era tão natural como dois ímãs que se repeliam ou a chuva caindo das nuvens. Por exemplo, como a fumaça era basicamente composta de ar, ela subiria naturalmente para encontrar o ar no céu. Também era ensinado que os objetos e a matéria só poderiam se mover enquanto houvesse uma forma de energia forçando-o em uma determinada direção. Por esta razão, se todas as forças aplicadas na Terra fossem eliminadas, como no lançamento de uma pedra, então nada poderia se movimentar. Esta ideia apresentava falhas que eram perceptíveis mesmo na época em que este conceito foi formulado. Muitas pessoas questionavam sobre como um objeto como uma flecha poderia continuar se movimentando para frente após se livrar da força exercida sobre a corda. Aristóteles propôs a ideia de que