Filosofia explicada a minha filha
POL-DROIT, R.
A filosofia explicada à minha filha.
São Paulo: Martins Fontes 2005.
Para fazer filosofia é preciso perguntar e a capacidade de refletir, a força inesgotável da filosofia está na “liberdade que resulta de um universo mental em que nenhuma discussão é proibida, nenhuma crítica é descartada”.
A filosofia ocupa-se também de livrar-se das ideias falsas com o objetivo de que elas não causem prejuízos e de saber exatamente do que falam essas ideias, com o intuito de subtrair-nos do embaraço de não poder falar a respeito da “ideia das coisas”.
Na antiguidade os filósofos, “procuravam saber a verdade tanto a respeito do mecanismo das mares como a respeito do melhor governo”, o objetivo da filosofia era conhecer tudo, para abraçar a totalidade dos saberes.
Para os gregos “o conhecimento do que é verdadeiro, contém o conhecimento do que é bom”, a filosofia não está portanto, atrelada somente ao conhecimento mas a verdade, que é o que torna os homens bons.
“ Na Grécia, por volta do século VI a.C, houve uma espécie de crise de crenças. Passaram a não confiar mais nas tradições e a crer menos nas lendas. No lugar disso, começaram a querer entender”. “Portanto começaram a por em dúvida o que os sábios diziam.”
“Os gregos são admiráveis, mas não são os únicos”, destacam-se as culturas da India, China, dos judeus e árabes com presença marcante do pensamento filosófico, opõe-se portanto ao milagre grego.
“Os filósofos se respondem de uma época para a outra”, diferente das ciências a filosofia é sempre atual, o surgimento de novas concepções não estingue o pensamento passado.
“Vou separar toda a história da filosofia ocidental em apenas duas partes. Na primeira querem tornar-se sábios. De forma geral, trata-se da Antiguidade. Na segunda