Filosofia - deus não existe
1.º período - 2º bimestre (2012.1)
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“Deus não existe, dirvirtam-se!”
“Deus não existe, divirtam-se!” foi o lema de uma campanha publicitária. O ateísmo se tornou um comercial. A ideia foi lançada pelo jornal britânico “The Gardian” e foi como uma palha seca. Em menos de 24 horas, foram arrecadas doações de quase 50 mil libras esterlinas, aproximadamente 60 mil euros.
O dinheiro serviu para imprimir e colocar cartazes com o lema ateísta nos ônibus de Londres. [...] No século XXI faz-se propaganda para negar existência de Deus. Afirma-se a alma do comércio e nega-se a alma do homem.
[...] O objetivo da campanha é fornecer uma contra-mensagem tranquilizadora àqueles que se sentem ameaçados pelo fervor religioso, isto é, contra os pregadores e igrejas que lembram ardentemente aos não-cristãos o que lhes espera depois da morte: o inferno e a condenação eterna. “O nosso protesto é realizado com um pouquinho de humor, mas com um argumento de fundo muito sério. Nós, ateus, queremos um país secular, um governo secular, uma escola secularista. O fato de que tenhamos sido inundados por doações revela o quanto é forte esse sentimento no nosso país”, explica Sherine, autor da campanha publicitária.
[...] Não há dúvida de que estamos vivendo o fim de uma época. A crise do pensamento moderno, anunciada em milhares de páginas sob o prefixo “pós” (pós-modernidade, pós-humanos, etc.) implica uma transformação enorme. Depois da morte teórica de Deus, assistimos o fim da verdade, dos grandes relatos, da história, da ideologia, da ética humanista.
A demolição do edifício moderno deixa escombros: culpas, ausências, reconstruções, críticas, abandono, obsessões, entre outros.
Seria o fim?
Elias Della Giustina
Teólogo
Jornal O Transcendente, março/abril de 2010, p. 03.
Responda:
1 – Quais as possíveis causas dessa forma de pensamento ateísta citada no texto? Por quais motivos muitas pessoas