filosofia de kant
Immanuel Kant faz parte do grupo dos renomados filósofos que, como Copérnico fez na astronomia, trouxe para o mundo da filosofia uma revolução com a proposta de resolver os problemas do Inatismo e do Empirismo. Da mesma forma que os astrônomos por meio do geocentrismo tentavam explicar de que a Terra era o centro do Universo, baseados apenas em experiências sensoriais, Kant argumentava que o Inatismo e o Empirismo funcionavam do mesmo modo, apresentando seus argumentos sem bases concretas capaz de considerar seu raciocínio verdadeiro.
Kant dizia que o erro dos inatistas e dos empiristas começa com o foco errado no objeto, compreendendo que o conhecimento só é possível a partir da realidade. No caso dos inatistas a realidade é inicial e interior (alma humana). No caso dos empiristas, a realidade é inicial e exterior (natureza). Kant argumentava ao contrário porque acreditava que a filosofia não pode ser a realidade, seja interna ou externa e sim o estudo da faculdade da razão, visto que a filosofia se propõe a saber o que é o pensar, o que é a verdade, sem afirmar esta ser a razão.
Kant defende em sua obra “A critica da razão pura” o argumento de que a razão deve estar no centro, para que possa existir o conhecimento verdadeiro. Apesar do conhecimento se iniciar com a experiência, apenas não é verdade que todo o conhecimento seja proveniente da experiência, o que ele denomina como “apriori” (tem prioridade com relação à experiência, mas é anterior a experiência e não provém dela) e não a “posteriori” (ou seja, é posterior à experiência e depende da experiência).
Para Kant a razão é transcendental (todo conhecimento que se ocupa menos do objeto e mais do modo de conhecer) “apriori”. A proposta transcendental de Kant visa direcionar a filosofia para explicações além da metafísica e usa de objetos para supor a razão, por que as questões da metafisica não podem ser consideradas uma ciência, produzindo conhecimento efetivo do real porque não