FILOSOFIA DA HISTÓRIA POR KANT
Aluna: Maria Isabel Sader
Pergunta: Afirma Kant no início do seu opúsculo sobre a História: “Qualquer que seja o conceito que se faça da liberdade da vontade, as suas manifestações –as ações humanas--, como todo outro acontecimento natural, são determinadas por leis naturais universais.” Explicite o sentido das razões apresentadas por Kant para que as manifestações da vontade (fenômeno), diferentemente do que supõe qualquer conceito de liberdade, sejam determinadas por leis naturais causais.
Resposta: A Crítica da razão prática de Kant é dedicada à parte ética do sistema de Kant. Ao invés de procurar bases metafísicas para nossa percepção, nesse estudo, ele as busca para a nossa moralidade. Kant procurava, nada mais, nada menos, do que a lei moral fundamental.
Mas como isso funciona? Cristãos, budistas, liberais e conservadores, todos acreditam no mesmo bem fundamental? Kant acreditava ser possível descobrir uma lei básica, colocando de lado o que a maioria considerava a questão principal. O filósofo salientava estar à procura dos alicerces da moralidade, muito mais do que seu conteúdo – não estava em busca da essência de todas as interpretações desses conceitos morais básicos.
Assim, como a razão pura, também com a razão prática, o que era necessário era um conjunto de princípios, a priori, como as categorias.
Na realidade, Kant expôs apenas um princípio: seu ‘’imperativo categórico’’. Sendo essa a premissa de toda ação moral. De forma análoga às categorias da razão pura, ela oferece uma estrutura para o nosso pensamento ético (razão prática), embora não lhe proporcione qualquer conteúdo moral específico. O princípio categórico de Kant afirma: ‘’aja somente de acordo com um princípio que desejaria que fosse ao mesmo tempo uma lei universal.’’
Esse princípio levou Kant a acreditar que deveríamos agir de acordo com o nosso dever, e não conforme nossos sentimentos. Logo, o valor moral de uma ação não deve ser