Filosofia da ciência
Aristóteles em sua Metafísica nos mostra diversas reflexões sobre o significado da ciência, segundo ele, um campo do conhecimento para ser considerado científico deve conhecer a causa que explica o que quer se estudar. Aristóteles afirma q “as causas se dizem em quatro sentidos”: como matéria; como quididade; como principio do movimento e como fim. O autor esclarece que é por todas essas causas que a ciência explica a natureza das coisas.
O autor afirma também que o objeto de conhecimento cientifico deve ter comportamento regular, ou seja, que não variem, que se dão através da necessidade e que não podem ser de outra maneira. Sendo assim, a causa e a necessidade, segundo Aristóteles, são as características fundamentais do conhecimento científico.
A partir de Galileu Galilei podemos observar uma nova ordem de conhecimento, conhecida como ciência moderna. Esta surge com a revolução galileana do século XVII. Segundo Thomas Kuhn, o termo “revolução cientifica” significa o período da historia em que um paradigma, é substituído por um novo pelo fato de que ele não ser mais capaz de resolver os problemas que estão a sua frente. No entender de Kuhn, esta revolução tinha como núcleo transformar a astronomia, a concepção de que a Terra era o centro do universo é quebrada pela concepção galileana de que todos os astros giravam em torno do sol, inclusive a Terra.
Alexandre Koyré caracteriza a atitude mental da ciência moderna através de duas características, a “destruição do cosmo” e a “geometrização do espaço”. Onde a “destruição do cosmo” é a substituição de mundo aristotélica de que o cosmo é uma estrutura finita, que começa na terra e termina no céu pela concepção de que ele é um universo aberto e infinito e regido pelas mesmas leis, as leis q explicam os fenômenos terrestres também explicam os celestes. E a “geometrização