Filosofia Clonagem 1
Neste trabalho vamos abordar o tema “Clonagem”.
Vamos identificá-lo e descrevê-lo, falar sobre os tipos de clonagem existentes, sobre as suas consequências e benefícios, relacioná-lo com a ética e com a religião e o que cada indivíduo ou sociedade pode fazer para diminuir ou atenuar esta situação.
No final deste trabalho pretendemos fazer uma conclusão onde daremos a nossa opinião sobre o que achamos deste assunto e como achamos que deveria ser abordado.
A palavra clonagem deriva da palavra grega Kólon que significa reprodução assexuada, ou seja, é um tipo de reprodução onde apenas um individuo origina descendência, não havendo intervenção de gâmetas nem fecundação. Por essa razão, na clonagem não há variabilidade genética, os indivíduos gerados são idênticos ao progenitor tanto fisicamente como biologicamente.
A primeira ideia surgiu em 1894, com o alemão Hans Dreisch, que ao trabalhar com ouriços-do-mar, separou acidentalmente algumas células, originando dois ouriços adultos. Mais tarde em 1938, Hans Spermann propôs a definição de clonagem, que consistiria na transferência do núcleo de uma célula já com um certo desenvolvimento para um óvulo. Após 14 anos, em 1952 realizou-se a primeira experiencia de clonagem, em girinos.
Em 1997 é que ocorreu o primeiro grande sucesso da clonagem, os investigadores do instituto de Roslin da Escócia anunciaram o primeiro ser vivo clonado através de uma célula adulta, a ovelha Dolly.
A Dolly desenvolveu-se até à idade adulta mas começou a apresentar sinais de envelhecimento precoce e doenças degenerativas que conduziram à sua morte.
As técnicas de clonagem continuam a ser desenvolvidas apresentando um enorme potencial de aplicações em áreas tão diversas como a agricultura e medicina. A clonagem, sobretudo a clonagem reprodutiva, é um processo bastante criticado ética e religiosamente pelas consequências que resultam da sua aplicação. Apesar de ser uma técnica bastante inovadora e que pode trazer benefícios à