Clonagem
Filosofia
Clonagem
11º B
2012/2013
A clonagem é um processo utilizado para criar uma réplica genética exacta de outra célula, tecido ou organismo a partir do ADN.
O material copiado, que tem a composição genética igual à original, é referido como um clone. Todo e qualquer ser vivo pode ser clonado, seja vegetal, animal ou humano. O centro da polémica está na possibilidade da clonagem de seres humanos, isto é, de fabricar um ser humano geneticamente igual a outro. O que acontece naturalmente – o nascimento de gémeos monozigóticos, idênticos, com o mesmo património genético – é agora possível artificialmente. Para melhor discutir esta questão será conveniente definir alguns conceitos básicos:
É vulgar identificar três tipos distintos de clonagem. O primeiro é a clonagem embrionária, que consiste em remover uma ou mais células de um embrião e provocar o seu desenvolvimento completo, formando assim um novo embrião. Esta técnica é já muito conhecida e foi já aplicada com sucesso a um vasto número de casos e ocorre também de forma natural, aquando da fertilização de um óvulo, dando origem a dois ou mais seres. Estes seres vivos partilham os mesmo ADN e são, portanto, geneticamente iguais. O segundo tipo de clonagem é conhecido por clonagem reprodutiva ou clonagem de
DNA do adulto, que envolve a substituição do DNA de uma célula embrionária pelo
DNA de outro indivíduo, com o fim de criar fetos.
Por último, existe a clonagem terapêutica em que o objectivo final não consiste em implantar clones no útero mas sim aproveitá-los numa fase ainda inicial do seu desenvolvimento para lhes retirar as células internas, que serão cultivadas artificialmente. Estas células, que têm o potencial de evoluir para quase todas as células do organismo, designam-se células estaminais embrionárias. São usadas para substituir, num organismo de uma criança ou adulto, as células de órgãos que, por qualquer razão,
funcionam