Filosofi a natural
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A Filosofia da Natureza também denominada de Filosofia Natural é a parte da filosofia[->0] que trata do conhecimento das primeiras causas e dos princípios do mundo material. Diversamente das disciplinas científicas (ciência[->1]), não busca uma descrição dos fenômenos da natureza mas procura chegar à essência dos entes que possuem corpo, tem por objeto formal o ser das coisas corpóreas.
A Filosofia Natural foi denominada por Aristóteles[->2] de "fisica", por estudar os seres físicos, Christian Wolff[->3] a denominou de "cosmologia" por estudar o Cosmos sob o seu aspecto filosófico. A Metafísica[->4], a Antropologia Filosófica[->5] e a Teologia Natural[->6] apoiam-se na Filosofia da Natureza para alcançar os seus objetos, pois todas o atingem com mais facilidade partindo do "ente sensível", das coisas materiais existentes para depois chegar ao conceito de "ser", ao conhecimento do homem e à demonstração racional da existência de Deus.
A filosofia natural foi um termo introduzido pelos antigos gregos para indicar o estudo objectivo da natureza e do universo físico e que foi usado até o desenvolvimento da ciência moderna. Dentre os pensadores gregos, Aristóteles[->7] destaca-se por suas especulações e investigações na Filosofia Natural, embora antes dele pode-se apontar os filósofos pré-socráticos Leucipo[->8] e Demócrito[->9] como importantes propositores de especulações teóricas em Filosofia Natural, tais como o Atomismo[->10].
Durante o período medieval, a Teologia[->11] preponderou sobre a Filosofia[->12], embora certos progressos filosóficos tenham sido realizados. Roger Bacon[->13], por exemplo, foi neste período um verdadeiro precursor do rumo que tomaria a Filosofia Natural séculos mais tarde, destacando-se do tronco da Filosofia e tornando-se a Ciência.
Após o Renascimento[->14], a Filosofia Natural assume uma vertente experimentalista baseada em métodos, sob influência de filósofos como Francis