Filosofando
Filósofo: aquele que pratica a filosofia, que se serve da razão para tentar pensar o mundo e sua própria vida, a fim de se aproximar da sabedoria ou da felicidade.
Pensar filosófico: não é superior nem inferior às outras formas de pensar, é apenas diferente, porque se propõe a “pensar nossos pensamentos e ações”.
Experiência filosófica: ato de criar conceitos a partir da reflexão sobre nossos pensamentos e ações. Dessa forma, os filósofos criam conceitos para delimitarem os problemas que os integram e buscam o sentido desses pensamentos e ações, para não aceitarem certezas e soluções fáceis demais.
Filosofia de vida: é o fato de darmos sentido às coisas, podendo produzir questões filosóficas, já que somos seres racionais e sensíveis.
Questões filosóficas: fazem parte do nosso dia-a-dia, como as perguntas que fazemos a nós mesmos para tomarmos decisões, utilizando nossos valores.
Os filósofos utilizam-se de conceitos e argumentos rigorosos, baseados na história da filosofia, para solucionar suas indagações filosóficas.
Alguns levam a filosofia como algo “inútil”, já que não serve para qualquer alteração imediata de ordem prática. Porém, ela é necessária. A filosofia busca outra dimensão da realidade além das necessidades imediatas nas quais o indivíduo encontra-se mergulhado, ou seja, ela permite a mudança do indivíduo através de uma reflexão dos pensamentos e ações que ele desencadeia e de uma superação das situações a ele apresentadas.
A filosofia pode ser considerada perigosa, pois tem a capacidade de desestabilizar o estado atual das coisas, ao se confrontar com o poder. Assim, muitos ditadores ignoram e censuram os filósofos, pois sabem o perigo que eles lhe causam; ou forçam-nos a se colocarem ao seu lado.
Os pilares para a experiência filosófica, segundo Fernando Savater:
a) Informação: uma notícia de âmbito social que nos chama a atenção.
b) Conhecimento: conhecimentos que temos e utilizamos para tentar