filosofando
7-DE OLHO NO CRONOMETRO -Dialogando com o poeta, acrescentamos que somos “feitos” de tempo: sem a memória (passado) e sem os projetos (futuro), o nosso presente deixaria de ser propriamente humano. Na era capitalista, eficácia, organização e padronização transformam-se em palavras de ordem e todo movimento passa a ser controlado externa e artificialmente. Foi isso que aconteceu quando os proprietários das fábricas, na busca de maior produtividade, implantaram sistemas de “racionalização”, que em última análise, significam economizar tempo, transformando-o em mercadoria. Do trabalho ‘em migalhas” – O norte americano Frederick Taylor, no inicio do século XX, elaborou uma teoria conhecida como taylorismo. Partindo do principio de que os operários são indolentes e não sabem usar seus gestos de modo econômico. Taylor estabeleceu um “controle cientifico”,por meio da medição por cronômetros, para que a produção fabril fosse cada vez mais simples e rápida. Com a criação de um setor de planejamento responsável pelo “saber como produzir”, ficava muito mais nítida a separação entre a concepção e a execução do trabalho, mesma intenção de aumentar a produtividade levou Henry Ford, também norte-americano, a introduzir a esteira da linha de montagem e o processo de padronização ou