Filosofando: introdução a filosofia
Os corpos são classificados a partir da teoria dos quatro elementos: terra, água, ar e fogo. No universo, todos os corpos estão disposto de modo bem determinado, possuindo um lugar natural conforme sua essência, partindo desta analise, Aristóteles constrói a teoria da queda dos corpos. A terra e a água por serem copos pesados têm seu lugar natural embaixo, o ar e o fogo sendo corpos leves tem seu lugar natural em cima. O movimento natural é aquele em que as coisas retornam ao seu lugar na ordem estática do cosmos.
Todo ser é constituído de matéria e forma, princípios indissociáveis. Enquanto a forma é o princípio inteligível, a essência comum aos indivíduos de uma mesma espécie, a matéria é pura passividade, contendo a forma em potência. Através disto que se explica o devir (o movimento), sendo a passagem da potência para o ato, “é o ato de um ser em potência enquanto tal”, é a potencia se atualizando. O movimento também pode ser compreendido como movimento qualitativo, pelo qual o corpo tem uma qualidade alterada. As causas do movimento variam: a causa material, a causa eficiente, a causa formal, e a causa final.
A concepção aristotélica da natureza é finalista ou teológica. Na metafísica, Aristóteles admite a necessidade de um motor que esteja em ato. Todo movimento supondo um motor faz a física desemborcar numa teologia: de causa em causa, é preciso parar numa primeira causa, num primeiro motor.
A astronomia aristotélica Dês dos tempos antigos já houve preocupação com a movimentação dos astros, povos como os babilônios já tinham o conhecimento da astronomia. Porém, foram os gregos que pela primeira vez tentaram explicar racionalmente o movimento dos astros. Para eles o movimento uniforme é considerado perfeito, sempre dando volta entre ele sem ter fim sendo um movimento sem mudança.
O geocentrismo.
O modelo astronômico de Aristóteles baseia-se na cosmologia de Eudoxo ( 400 – 347 a. C.). Conhecido como “modelo