Filosofando em músicas
O mundo me condena
E ninguém tem pena
Falando sempre mal do meu nome
Deixando de saber
Se eu vou morrer de sede
Ou se vou morrer de fome.
Mas a filosofia
Hoje me auxilia
A viver indiferente assim.
Nesta prontidão sem fim
Vou fingindo que sou rico
Para ninguém zombar de mim.
Não me incomodo
Que você me diga
Que a sociedade
É minha inimiga.
Pois vivendo neste mundo
Vivo escravo do meu samba
Muito embora vagabundo.
Quanto a você
Da aristocracia
Que tem dinheiro
Mas não compra alegria
Há de viver eternamente
Sendo escrava desta gente
Que cultiva hipocrisia.
Filosofia
Noel Rosa
O mundo me condena, e ninguém tem pena
Falando sempre mal do meu nome
Deixando de saber se eu vou morrer de sede
Ou se vou morrer de fome
Mas a filosofia hoje me auxilia
A viver indiferente assim
Nesta prontidão sem fim
Vou fingindo que sou rico
Pra ninguém zombar de mim
Não me incomodo que você me diga
Que a sociedade é minha inimiga
Pois cantando neste mundo
Vivo escravo do meu samba, muito embora vagabundo
Quanto a você da aristocracia
Que tem dinheiro, mas não compra alegria
Há de viver eternamente sendo escrava dessa gente
Que cultiva hipocrisia
Se quer saber, então vou te falar porque as pessoas sadias adoecem, bem alimentadas ou não porque perecem?
Tudo está guardado na mente, o que você quer nem sempre condiz com o que o outro sente.
Eu tô falando é de atenção, que dá cola ao coração, que faz marmanjo chorar se faltar um simples sorriso ou às vezes um olhar, e que se vem da pessoa errada não conta, a amizade é importante mas o amor escancara tanto, e o que te faz feliz também provoca a dor, a cadência do surdo no coro que se forjou e aliás, cá pra nós, até o mais desandado dá um tempo na função quando percebe que é amado.
E as pessoas se olham e não se falam, se esbarram na rua e se maltratam, usam a desculpa de que nem Cristo agradou, falô, você