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O Racionalismo de Descartes Para Descartes o homem só deve ser guiado pela razão, para reforçar essa idéia ele, no seu livro intitulado o Discurso do Método, dá um exemplo: que se desde o nascimento todo homem tivesse sido guiado pela razão poderia ser puro, ou melhor, ter a razão pura, já que quando crianças somos governados por nossos preceptores e adquirimos destes conhecimentos que, algumas vezes, não são verdadeiros ou bons. É necessário não se conduzir apenas por velhos fundamentos, pois a partir do momento que nos prendemos no passado podemos nos tornar ignorantes ao presente, dificultando, assim, a nossa razão a conseguir discernir entre verdade e mentira, já que esses velhos fundamentos poderiam funcionar perfeitamente bem no seu tempo e no presente não ser uma boa opção na aceitação e verificação de verdades. E como o homem deve usar a razão para descobrir verdades, os melhores serão aqueles que melhor usam a razão e isso depende do local que ele está incluído. Descartes quando mais jovem estudou na filosofia, Lógica e na Matemática, a Análise dos Geômetras e a Álgebra, pois para ele essas três ciências seriam capazes de ajudá-lo na busca de encontrar conhecimentos verdadeiros. Mas observando essas três ciências Descartes notou que a Lógica e seus preceitos serviam apenas para explicar teorias já existentes, e que a Álgebra e a Análise dos Geômetras serviam para explicar idéias muito abstratas passando, até, a serem ciências obscuras. Então, ele sentiu a necessidade de buscar um método eficiente que compreendesse as vantagens dessas três ciências. Ou seja, ele sentia a necessidade de construir uma metodologia que fosse capaz de buscar a verdade como ele mesmo disse: “O método é necessário para buscar a verdade”. Com esse método ele tentou mostrar o caráter objetivo da razão e com suas regras demonstrar a sua objetividade. Por essa revolução de método e o uso da razão deu a Descartes o título de pai da filosofia moderna. Para ele só existia um método e

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