Economia Básica
O desenvolvimento econômico de uma nação depende crucialmente sua capacidade de geração de inovações tecnológicas. Sua importância para a teoria econômica contemporânea é tão marcante que atualmente uma das mais promissoras correntes em economia é chamada de neo-shumpeteriana. A idéia original é que até hoje norteia o pensamento de um amplo grupo de economistas é que a inovação tecnológica é o verdadeiro motor do desenvolvimento econômico. Tais inovações ocorrem de forma descontinuada no tempo e dão origem a um processo de “destruição criadora” no qual as velhas estruturas são abandonadas e substituídas pelo novo, pela inovação.
A inovação, no entanto, não é algo que surge por geração espontânea. É necessário investir em pesquisa e desenvolvimento para que a inovação ocorra. Em princípio, acreditava se que o papel central era desenvolvido pelo empresário e seu espírito empreendedor. Hoje, o neo-schumpeterianos argumentam que a inovação é fruto de um conjunto amplo de relação entre empresas privadas, governos e as universidades no que se convencionou chamar de Sistema Nacional de Inovações. Neste sentido, argumenta-se que o processo de geração de inovações requer relações sinérgicas entre estes três agentes.
O Brasil está muito longe de construir um Sistema Nacional de Inovações por diversas razões. Em primeiro lugar, as empresas brasileiras ainda dedicam uma parcela muito reduzida de seus lucros para os investimentos em pesquisa e desenvolvimento, sobretudo quando comparamos com os dados disponíveis dos países desenvolvidos. Outro aspecto importante é que o governo brasileiro tem dificuldades em definir com clareza qual a sua política na área. Até hoje, a concessão de empréstimos via BNDES para inversões em pesquisa e desenvolvimento é polêmica.
2- Conceitue desenvolvimento, estabelecendo sua diferença de crescimento econômico.
Devemos considerar o