Cenozoico
Início do Cenozóico
Como sabemos, os limites entre as principais unidades cronostratigráficas foram criados tendo em conta as variações significativas no registo fóssil, em resultado dos eventos de extinção. Devido a evidências geológicas, crê-se então que, ocorreu uma extinção em grande escala que marca precisamente o início da era cenozóica há aproximadamente 66 milhões de anos.
Especialistas na matéria acreditam que esta extinção poderá ter sido causada por um impacto de um meteorito (cratera de Chicxulub) ou por actividade vulcânica extremamente intensa (planalto de Decão). De qualquer das maneiras, o que causou esta extinção em massa levou ao desaparecimento de mais de 75% da fauna e flora que proliferava naquela época. Ao ser provocado o desaparecimento de um número tão elevado de espécies, criaram-se as condições ideias para o desenvolvimento posterior de novas formas de vidas nomeadamente, dos mamíferos.
Paleogénio:
A extinção de populações dominantes como os dinausaros permitiu que os mamíferos contemporâneos daquela época, de dimensões reduzidas e classificados como forma de vida simples, ocupassem os nichos ecológicos livres favorecendo a sua proliferação e consequente evolução para as vidas mamíferas que actualmente se conhece. Esta diversificação dos mamíferos deu-se ao longo de todo o cenozóico mas foi mais significante durante os dois primeiros períodos, Neogénico e Paleogénio, onde até apareceram diversas espécies de tigres e a linhagem que deu origem aos cavalos
Neogénico:
Para vermos como o avanço dos mamíferos foi significativo nesta era basta observar como no Neogénico tardio apareceram os ancestrais da nossa espécie, os primeiros hominídeos. (LUCY) Ainda é possível observar nos fósseis desta época a transição dos hominídeos para o bipedismo. (Homo erectus)
Quaternário:
A era cenozóica é ainda dividida por mais um período: o quaternário. Neste período deu-se a continuação da evolução dos nossos ancestrais existindo agora