Filmes da década de 30 - 80
A chanchada nasce no dia 14 de setembro de 1941, na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Brasil, junto com a Companhia Cinematográfica Atlântida. Ela mistura marchinhas carnavalescas pontuando histórias cômicas, ares romanescos e muita confusão.
Primeira fase – as comédias mudas.
A primeira tentativa de humor no cinema foi em 1908, com o curta Nhô Anastácio Chegou de Viagem. As comédias mudas tiveram vida curta, devido ao advento do som em 1929.
Eram basicamente de forma linear, e inspiradas em espetáculos teatrais de sucesso. Geralmente revistas. Dessa fase Augusto Aníbal, um popular cômico teatral, se destacou com o filme Augusto Aníbal Quer Casar, 1923, onde o diretor Luiz de Barros fazia a incursão do homossexualismo. Algumas operetas filmadas, A Viuvinha, 1909, e revistas filmadas, Paz e Amor, 1910, merecem destaque por terem inspirarado alguns diretores na criação dos "filmusicais", gênero mais próximo do musical americano, e do carnavalesco da Atlântida.
Segunda fase – os filmes musicais
A partir de 1929, com o primeiro filme falado do Brasil, abriu-se um leque de oportunidades para o nosso cinema. em 1933, a empresa cinematográfica Cinédia lançou um semi-documentário chamado A Voz do Carnaval, o qual não passava de um desfile de cantores da época, misturando cenas do carnaval carioca e paulista. Sucesso imediato. O filme atraiu ao cinema milhares de fãs de rádio, que queriam ver como eram aqueles cantores, conhecidos somente pela voz.
A empresa então lançou outros musicais carnavalescos, com destaque para Alô, Alô, Carnaval (1936), um marco para o cinema brasileiro.
Terceira fase - Os carnavalescos da Atlântida
A primeira fita da empresa foi um sucesso, Moleque Tião,1943, um melodrama sobre a vida do ator Grande Otelo, que atuava como ele mesmo. Já o segundo filme, um drama intenso, foi um fracasso. Seguiram-se alguns outros dramas, que foram mal de bilheteria.
Quarta fase – A chanchada
O diretor Watson Macedo, responsável