resenha do filme o baile
Professora: Valeria
Acadêmica: Mablli Aline Giembra
5o Período
O BAILE - Etorre Scola.
No filme abordado, não se faz o uso de diálogo entre os atores, toda a encenação ocorre em uma pista de dança. Com um grande balcão, espelhos, mesas, cadeiras, escadas, etc.
O filme possui uma linguagem não verbal, salvo que levando em consideração algumas músicas tocadas pela rádio. Que segundo Sansurre, faz parte da linguagem verbal humana.
No contexto do filme, são tocados diferentes estilos de música, abordados vários casos de amor, passagens políticas, sociais e econômicas, passadas na França, entre as décadas de 30 e 80.
Percebe-se a passagem de vários períodos, através das músicas, vestimentas, iluminação, modos e cenários.
Inicialmente um garçom idoso, acende as luzes e arruma as cadeiras no salão. Toca uma orquestra, mulheres elegantes começam a chegar. Olham-se no espelho. Cada uma delas apresenta uma característica bem pessoal, que as difere das demais. Todas muito preocupadas com a aparência.
Em seguida, chegam os homens, todos arrumados e bem vestidos, da mesma forma ao chegar ficam olhando-se no espelho, se ajeitando ainda mais. Vão diretamente pro bar. Onde o garçom serve as bebidas. Os casais começam a se formar enquanto a música toca.
A história se repete, mas agora em outra época. Os mesmos personagem, na década de 30.
Até aí, é visível as mensagens que o filme passa. Mesmo sem dizerem uma palavra. São indicados signos e pode-se afirmar que para Peirce. A semiótica é qualquer coisa que representa algo ou alguma coisa pra alguém. Portanto, identificamos que o idoso era um garçom por seu traje branco, que as mulheres eram elegantes por seus vestidos e estolas, acessórios, maquiagem, penteados, e atitudes todos ícone de uma época, e o globo de espelho, símbolo marcado pelos anos 80.
A segunda parte do filme passa-se em preto e branco, só permanecem algumas cores, nos