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Sua vocação para a pesquisa lhe foi revelada durante um curso com o filósofo francês Michel Serres, na Sorbonne. Três anos após a conclusão de seu mestrado, Pierre defendeu sua tese em Sociologia e Ciências da Informação e da Comunicação, igualmente na capital francesa, discorrendo sobre a idéia da liberdade na Antiguidade.
As pesquisas de Lévy se concentraram especialmente na área da cibernética e da inteligência artificial. Nos anos 80 ele passou a lecionar na Universidade de Quebec, em Montreal, no Canadá. Suas aulas giravam em torno da função dos computadores no mecanismo da comunicação.
Nesta mesma instituição ele cuidou da gestão do departamento de comunicação do campus, de 1987 a 1989. Ao retornar à França, o filósofo da informação, que se especializou em investigar as relações entre a Internet e a esfera social, ocupou o cargo de professor de Ciências Educacionais na Universidade de Paris-Nanterre, aí permanecendo de 1990 a 1992.
Em seus estudos ele aborda o papel fundamental das tecnologias na esfera da comunicação e a performance dos sistemas de signos na evolução da cultura em geral. Simultaneamente ao seu trabalho na educação, ele institui em Genebra, na Suíça, um instituto conhecido como Laboratório Neurope, onde atua como pesquisador.
O estudioso lança, em 1987, seu primeiro livro, A Máquina Universo – criação, cognição e cultura informática. Mas Pierre se torna particularmente famoso em todo o Planeta a partir de 1994, quando ele difunde sua tese sobre a ‘árvore de conhecimento’, um mecanismo que criou junto com Michel Authier. Este sistema é composto por um software de cartografia e pelo