Filme
Muitas vezes, achamos que a relação terapeuta-paciente é simples, mas alguns profissionais tratam como um negócio onde eles devem fazer intervenção sem maiores contatos, a relação terapeuta-paciente sempre vai além do consultório. Para que possamos entender melhor, devemos nos perguntar até onde devemos ir, como devemos proceder e como estabelecer um laço de confiança, mas sem extrapolar a ética profissional e sem misturar vida particular com o âmbito terapêutico.
No filme fica claro os dois extremos, tanto profissional que trata o paciente como uma máquina que deu defeito e tem que consertar, e o profissional que testa seu paciente como ser humano que tem sentimentos, sofre, ri, tem dúvidas, medos e que muitas vezes não tem o apoio familiar necessário e sente-se sozinho. As vezes quando o profissional se depara com o paciente no consultório, alguns não sabem como trata-los e acabam criando uma mistificação sobre ele, no filme ficou claro que quando o profissional vivencia o problema eles enxergam e tratam de outra maneira, muitas vezes aproxima o paciente e isso influencia diretamente no tratamento pois quando o paciente encontra confiança no profissional o tratamentos tem melhores prognósticos.
O exercício do profissional da saúde tem se tornado exaustivo, com longa jornada do trabalho e nesse contexto é que podem surgir as falhas com relações ao paciente. Muitos são atendidos numa velocidade grande e não recebem os devidos tratamentos dignos de qualquer ser humano, e também é nítido o que o filme retrata, percebemos que a pratica é mais que simplesmente técnica, percebem a importância da ética com o paciente que deve se cumprir entre os profissionais. A relação com o paciente deve partir do princípio de humanidade, respeito, cuidado com a saúde, acompanhamento, enfim, um atenção voltada para o paciente e o que ele necessita enfatizando o contexto como um todo.
Portanto, o filme relata muito bem a realidade de alguns