Filme: a confissão

O conceito de ética tem sido um tema muito explorado atualmente. Ele aparece muitas vezes juntamente com outro conceito: o de moral. Estes dois conceitos andam juntos, onde Ética seria algo que é inerente ao ser humano e que gera um comportamento, ou seja, com qual intenção o sujeito comporta-se deste modo. Pois não há ação moral quando apenas pensa-se em fazer algo (certo ou errado).
O ato moral consiste na ação e tal ação/comportamento é regida por regras, por valores morais que são introjetados e externalizados no ato. Assim, antes de ser alguém como, por exemplo, ser Juiz, ele é um sujeito da moral, pois ser Juiz é uma ideologia e as ideologias estão impregnadas de moral.
O comportamento precisa ser consciente, livre e responsável, já que parte do próprio individuo que se coloca necessitado do cumprimento da norma. Portanto, moral é aquilo que fomenta o homem; ele é o objeto da moral e esta é o objeto da ética.
O filme “A Confissão” aborda temas como moral, religião, direito, dentre outros, onde Harry é um judeu que assiste a seu filho morrer de apendicite aguda por negligência médica. Seis semanas após a morte do filho, Harry realiza sua vingança, matando o médico, a enfermeira e o recepcionista do hospital. Logo após, assume a culpa e se entrega à justiça. A principal questão do filme gira em torno do conflito que surge quando seu advogado de defesa, Roy recomenda que seu cliente alegue insanidade, mas Harry não concorda, pois tornaria seu crime apenas mais um, quando o que ele quer é enviar uma mensagem moral para a sociedade. Partindo do pressuposto religioso de que violou o sexto mandamento das leis de Deus.
Roy, advogado ambicioso, recebe dinheiro de um milionário para conseguir a absolvição no julgamento de Harry e acaba descobrindo um esquema complicado de corrupção, se sentindo forçado a fazer uma escolha entre a moral e sua carreira. Tal situação exige um posicionamento moral.
Toda escolha é influenciada por um conjunto de exigências e