Resenha Um crime de Mestre
O filme “Um Crime de Mestre” inicia com Ted Crawford, um empresário, extremamente inteligente e milionário, que planeja a morte de sua esposa após descobrir uma traição dela com o tenente de polícia Rob. Ted espera sua mulher chegar a casa, e após uma breve conversa, dispara um tiro de revólver em sua face, fazendo com que ela fique entre a vida e a morte. Horas depois a polícia chega ao local e prende Crawford com a arma na mão. Na delegacia ele assina uma confissão assumindo o assassinato de sua esposa. Após este episódio, é apresentado a trama um jovem e ambicioso promotor público, Willy Beachum, que está no melhor momento de sua vida profissional, onde ganhou 97% dos casos em que trabalhou e está prestes a assumir um emprego em uma prestigiosa e renomada empresa de advocacia, a Wooton Sims. Antes de abandonar o cargo de promotor e ir para a carreira privada, ele é surpreendido com um último desafio: o caso de Ted Crawford. Willy aceita o caso, por achar que se tratava de um crime premeditado com uma confissão clara e objetiva.
É nesse momento da trama que tudo começa a mudar. Crawford cria um labirinto complexo em torno da situação. A juíza declara sua confissão inválida por coação, visto que ela foi colhida pelo tenente Bob, amante de sua esposa, além do mais, a arma do crime que é apreendida junto com o empresário também não confere com a bala disparada no momento do crime, fatos estes que acabam colocando Ted em liberdade e atormentando a vida do jovem promotor, que não consegue desvendar as intrujices do empresário. O réu, agora solto, consegue uma autorização para desligar os aparelhos que sustentam a vida de sua esposa, que continua em coma e, dificilmente voltará ao normal, segundo diagnostico médico.
O promotor, inconformado por ter perdido o caso e após analisar o processo incansavelmente, nota a semelhança das armas do acusado com a do tenente Bob, ex-amante da vitima. É nesse momento que ele começa a desvendar o quebra-cabeça.