Filme homo sapiens
Eugenia, termo que significa “bem nascido”, e que Galton em sua teoria defendia que “O controle social pode melhorar ou empobrecer qualidades psicosociobiologicas das futuras gerações”. Este conceito foi subdividido em Eugenia positiva (incentivava a reprodução de pessoas saudáveis para o melhoramento da raça e coibia a relação com os menos aptos) e Eugenia negativa (consistia no incentivo ao aborto, esterilização e eliminação dos incapazes).
Com grande aceitação no meio científico ganhando apoio político, a eugenia é colocada em pratica em diversos países durante o século XX. Nos EUA são aprovadas leis que permitiam ou obrigavam a esterilização de seres cuja reprodução era considerada indesejável em mais de 20 estados. Outro país a adotar leis semelhantes foi a Suécia que chegou até mesmo promover concursos entre crianças para verificar a pureza da linhagem familiar e justificar o “bem-estar social” através de medidas xenofobias. Entretanto, é na Alemanha que a eugenia é executada da maneira mais radical, ganhando maior notabilidade com seus horrores que buscavam a pureza da raça para a criação do “Homem Alemão” através da exterminação dos incapazes, deficientes e grupos étnicos. Os alemães valorizam a beleza e a saúde diferente da URSS que apesar de idealizar também um “novo homem socialista”, o foco era no cérebro e intelecto.
O declino desse pensamento ocorre quando o mundo começa a ter conhecimento das atrocidades que aconteciam na Alemanha. Atrocidades essas que encobriram os horrores que outros países cometeram em nome da ciência eugênica. É este fato que Peter Cohen apresenta durante seu documentário, os horrores também cometidos em várias partes do mundo.