Crítica do filme A guerra do Fogo
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No filme “A guerra do fogo” é retratada a trajetória de um grupo pré-histórico, provavelmente constituído de Homo Sapiens, que, ao ter seu fogo (que afastava os animais e os protegia do frio) apagado, escolhe alguns de seus membros para buscar novas fontes de fogo, já que tal grupo não dominava técnicas de fazer fogo, apenas de mantê-lo aceso. Nessa jornada o que mais me chama atenção é a evolução do homem mostrada no decorrer do filme. Os Homo Sapiens que saem em busca de fontes de fogo, se deparam com um grupo“inferiores” e “superiores” ao seu, se consideramos a escala evolutiva do homem. Este grupo de Homo Sapiens em sua trajetória encontra um grupo considerado “inferior” ao seu, provavelmente composto de Homo Neanderthal, que possuem práticas antropofágicas. Os Homo sapiens libertam da posse deste grupo alguns hominídeos que lhe mostram uma organização superior àquela anteriormente conhecida. Esse hominídeos libertados se parecem com o Homo Sapiens Sapiens, já que possuem morfologia que se assemelha a do homem atual. Esse grupo é o que melhor retrata a evolução do homem, se compararmos suas características as do Homo Sapiens. Tais hominídeos possuem o domínio de técnicas de fazer fogo, ou seja, sabem criá-lo e mantê-lo, ao contrário do primeiro grupo mostrado no filme, que só sabe “cultivá-lo”. O agrupamento de Homo Sapiens Sapiens também possui lanças e flechas, enquanto o Homem Sapiens possui apenas pedras e flechas de madeira. Além disso o grupo mais “evoluído” pratica arte rupestre, sabe lidar com ferimentos, possui um líder e uma agricultura e coleta “conjuntas”, o que não ocorre no grupo anterior. O Homo sapiens também orna o corpo e vive em aldeias. Mesmo com tamanhas diferenças os dois grupos criam um elo por intermédio de uma mulher, que promove um convívio pacífico entre eles. Outro aspecto do filme que me chamou a atenção foi o valor que o fogo adquire como um elemento essencial à vida da época. Este elemento além de