Resenha do filme “Homo Sapiens 1900”
O conceito de eugenia por si só é a busca do melhoramento da genética humana a partir de métodos de seleção artificial e, por conseguinte, é dividida em dois tipos: a eugenia positiva e a eugenia negativa. A primeira diz respeito aos genes considerados desejados (alto grau de inteligência, características corporais, etc.), ou seja, genes que ajudariam a alcançar o progresso não só do homem como ser biológico, mas também o progresso social. A segunda se refere aos genes considerados ruins (genes responsáveis pelas doenças hereditárias, por exemplo) que eram interpretados como responsáveis pela degeneração, decadência e inferioridade humana.
O que se propunha era que a eugenia positiva se sobrepusesse a eugenia negativa, fazendo o máximo possível para torna-la nula. Surge nesse aspecto a ideia de que a higiene racial (através de políticas de esterilização, extermínio e leis de imigração) seria uma maneira de se evitar o nascimento de indivíduos defeituosos e a manutenção de uma “boa linhagem”. Durante os anos de 1900 a 1945 como mostra o documentário, nos Estados Unidos, Suécia, União Soviética e Alemanha tais políticas foram postas em prática e seus estudos levados a sério, porém de maneiras distintas. Nos Estados Unidos, foram implantadas políticas estatais de esterilização dos indivíduos considerados inferiores e as famílias consideradas superiores eram premiadas.
Na Alemanha onde teve sua expressão máxima, a eugenia buscava pela pureza racial, focando na