pragas em viveiros
1
PRAGAS DE VIVEIROS FLORESTAIS
A fase de viveiro é a mais suscetível do desenvolvimento de uma floresta implantada e, quando mal planejada, poderá comprometer todas as operações seguintes, inviabilizando o projeto de reflorestamento. A tecnologia de produção de mudas florestais teve grande avanço nos últimos anos, deixando a produção de mudas por sementes em sacos plásticos depositados sobre o solo, para a produção por estaquia em tubetes colocados em viveiros suspensos, chegando até as casas de vegetação com a micro-propagação. Durante esse percurso a produção de mudas florestais teve que enfrentar diversos fatores que contribuíam para o insucesso do empreendimento, como as pragas e doenças. As principais pragas que podem danificar as mudas florestais são as lagartas-rosca, lagarta-elasmo, grilos, paquinhas, cupins, formigas cortadeiras, besouros desfolhadores e moscas minadoras. Geralmente, o que determina a ocorrência dessas pragas é o tipo de sistema de produção de mudas (viveiros suspensos ou não) e o tipo de manejo das mudas. Viveiros suspensos têm menor probabilidade de ocorrência de pragas, pois a maioria delas está associada ao solo, como cupins, paquinhas, formigas e grilos. O manejo das mudas está relacionado aos cuidados dispensados na sua produção. Mudas mal nutridas ou viveiros mal cuidados favorecem a ocorrência de pragas de viveiros. Embora a suspensão dos viveiros e a produção de mudas em casa de vegetação tenham reduzido em grande parte a ocorrência de pragas, existem, ainda, diversas essências florestais nativas e exóticas, que são produzidas pelo sistema antigo e que, por isso, sofrem o ataque de um grande número de pragas.
a) Principais espécies
As principais espécies de pragas que atacam viveiros florestais estão distribuídas em diferentes ordens e famílias, conforme descrito na Quadro 5.
QUADRO 5. Principais espécies de pragas em viveiros