Fichamento

MATTOS, Andréa Machado de Almeida e VALÉRIO, Kátia Modesto. Letramento crítico e ensino comunicativo: lacunas e intersecções. Belo Horizonte, 2010. O artigo cobre o ensino das línguas estrangeiras nas escolas regulares, e cruza com o Letramento Crítico e o Ensino Comunicativo. Sugere que mude algumas estruturas do ensino da língua para tornar a visão do aluno mais crítica.
No cenário internacional, a abordagem comunicativa ganha novas feições, e existem duas versões para isso, a fraca e a forte, a forte é comunicativa e a fraca usam aspectos formais da língua alvo, mas como podemos igualar essas estruturas em um país tão grande? Temos a proposta do Letramento Crítico e Abordagem Comunicativa que parece um caminho interessante para a educação.
No capítulo que cita as tradições teóricas encontramos novos meios de estrutura viva educacional, como a abordagem comunicativa que foca na interpretação e na expressão; temos o letramento crítico que por esse meio nos transformamos e mudamos a sociedade; e o ensino comunicativo que é um instrumento de socialização.
Apesar das abordagens serem diferentes, elas tem bases iguais, como o protagonismo do aprendiz, centralidade da heterogeneidade, transposição didática e a consciência linguística.
Nessa nova visão de ensino comunicativo e letramento crítico o aluno se torna parte da aula, deixa de fazer o seu papel passivo e entra em um coletivo com os colegas e o professor como mediador em uma visão construtivista.
O texto escrito nas aulas não é a prioridade, vemos um hibridismo no ensino da língua, em aula e fora de aula, com sistemas orais, conversacionais e sociais com surgimento de diferentes gêneros textuais e de forma autêntica.
O letramento multimodal é uma ferramenta de total importância no LC e EC, pois traz essa realidade de integração social por diferentes meios comunicativos.
A reflexão e o estudo da conversação são partes do LC que precisam evoluir para o não dito, para a palavra silenciada. Isso