Fichamento

SOARES, Mário Lúcio Quintão. A perversa criminalização dos movimentos sociais. Jornal Estado de Direito. Porto Alegre: ESTADO DE DIREITO COMUNICAÇÃO SOCIAL LTDA. Edição 37 . Ano VI. 2012. Pag 16.

TEMA:
A participação popular por meio de manifestações e a criminalização desse movimento.

CITAÇÕES:
‘’A violência policial contra os movimentos sociais ainda é tolerada por um judiciário submisso a um sistema penal anacrônico.’’

‘’Os movimentos sociais não são invenções das classes populares, dos comunistas ou de intelectuais, pois nascem da insatisfação dos que não tem vez, nem voz.’’

‘’Os movimentos sociais, de cunho popular, demarcam a história do brasil, desde as rebeliões dos escravos, passando pelas lutas operárias, pelas ligas camponesas, pelas lutas indígenas, pelos sem-teto e pelo movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST)’’

‘’O ato de fazer greve, negar ser espoliado ou lutar por um direito torna-se um crime contra a ordem social, incomodando os bens postos na vida e seus alienados serviçais, que fazem coro na mídia, denominando os participantes dos movimentos sociais de arruaceiros, desordeiros e vagabundos.’’

REFLEXÕES:
É importantíssimo saber que em movimentos sociais pode haver criminalização. A violência policial contra os movimentos sociais se faz muito presente na atualidade brasileira e desde então é motivo de repercussão na mídia, e Mário Lúcio enfoca essa realidade no artigo.

CONCLUSÃO:
Os movimentos sociais nascem da insatisfação dos que não tem vez e nem voz. Logo assim a pluralidade de pessoas de segmentos diferenciados como: sem terras, assentados, pequenos agricultores, quilombolas, indígenas, sem teto em áreas urbanas, favelados, presidiários, homossexuais, travestis, dentre outros, sofrem alguma forma de opressão, exclusão e injustiça social. Esses grupos sociais acabam fazendo manifestações e essas por sua vezes acabam entrando em confronto com a policia e assim então uma simples manifestação acaba se