Fichamento ética para meu filho
O autor nos diz que precisamos saber que certas coisas nos convém e outras não nos convém. Por exemplo, a água que mata nossa sede e que sustenta a nossa vida também pode nos afogar, o exemplo também serve para o fogo que nos aquece, mas pode nos queimar. Estes saberes, é o que chama-se a arte de viver.
O bom e o mal não são valores absolutos para nós, é relativo a partir do entendimento que o bom é o que nós convêm e o mal o que não nos convêm. Para entender o que é bom para nós é uma tarefa às vezes difícil.
Estamos todos os dias diante de situações opostas que ao mesmo tempo em que nos proporcionam prazeres nos trás desprazeres, como exemplo podemos citar a mentira. É do conhecimento de todos nós humanos que mentir é errado, destrói a confiança, porém mentir as vezes nos parece conveniente, algo benéfico.
“Nossa vida é pelo menos em parte, resultado daquilo que queremos”
No reino animal, não há bons ou maus. O livro trás o caso das formigas-operárias que ao reconstruírem o formigueiro desmoronado fecham a porta impedindo que as formigas-soldados que defenderam a sua tribo contra inimigos entrem. Analisando em consciência nos parece injusto por parte das formigas-operárias que deixem as suas companheiras fora do formigueiro. Mas devemos levar em conta que a natureza as programou para tal.
Diferente do reino animal, nos humanos temos “liberdade”, em algum modo também somos programados pela natureza, não podemos escolher o dia para nascer, assim como o dia para morrer, nem quem serão os nossos pais. Entretanto somos livres para fazermos ou não fazermos de acordo com a nossa conveniência.
“Embora não possamos escolher o que nos acontece, podemos, por outro lado, escolher o que fazer diante do que nos acontece.”
Existem momentos em que temos que tomar decisões que não queremos, é preciso escolher mesmo quando não queremos, diante de situações que as vezes nos parecem