FICHAMENTO A REPUBLICA
1. Registro de dados bibliográficos
2. Tema (mensagem central do texto)
Platão, A República. 22ª Ed. Rio de Janeiro, editora Ediouro. 236 páginas. Tradução Leonel Vallandro.
Como o homem tirânico surge pelo homem democrático e como vive (se na desgraça ou na felicidade).
3. Conteúdo fichado
Capítulo IX – O homem tirânico não pode ser feliz
"Resta-nos ver - disse eu - o homem tirânico em si mesmo; como surge pela transformação do democrático, como é e de que modo vive, se na felicidade ou na desgraça."(pág. 199)
"E portanto, não são em toda a sua vida amigos de ninguém, mas sempre déspotas de algum ou escravo de outro, a natureza tirânica jamais sente o gosto da verdadeira liberdade ou amizade." (Pág. 202)
"O autêntico tirano, digam o que disserem, é o autêntico escravo, obrigado a praticaras mais baixas adulações e servilismos, a lisonjear os homens mais perversos. Tem desejos que é completamente incapaz de satisfazer, falta-lhe uma multidão de coisas e, se pudermos inspecionar-lhe a alma em sua totalidade, veremos que é de fato um indigente." (Pág. 206)
4. Comentários
No cápitulo IX do livro A República, Socrátes busca analisar os desejos do tirano, como ele surge e vive. Logo no início ele diz que os desejos desnecessários se manifestam em todos os seres humanos, mas em alguns são reprimidos pela lei. Socrátes começa a explicar sobre a mudança do homem democrático em tirânico, dando o exemplo de um filho de tal homem que passa a usufruir dessa liberdade sem limites, de tal modo que seu desejo será insaciável, buscando sempre mais e quando o recursos vão acabando ele faz uso da violência para conseguir realizar tais desejos, tornando-se um homem perverso e desgraçado e como tal homem se assemelha cidade tiranizada é posto que a mesma é uma cidade infeliz, pobre. Mais a frente é concluído que o homem de indóle tirânica é menos desgraçado que aquele que exerce sobre a cidade sua tirania, este é o mais desgraçado de todos, que vive preso de seus