Fichamento weber
“As significações, ou como diz Weber, os tipos ideais introduzidos nos fatos não deverão ser tomados como chaves da história: são apenas balizas precisas para apreciar a distância entre o que pensamos e o que foi, para evidenciar o resíduo deixado por toda interpretação.” (pág.3)
“Saber e prática enfrentam a mesma infinidade do real histórico. Porém respondem-lhe de duas maneiras opostas: o saber, multiplicando os pontos de vista por meio de conclusões provisórias, abertas, motivadas, isto é, condicionais; a prática, por meio de decisões absolutas, parciais, injustificáveis.” (pág.4)
“...a história inteira também é a ação e a ação já é história...mesmo a investigação dos motivos passa pelos tipos ideais. Não se trata de coincidir com o que foi vivido: trata-se de decifrar o sentido total daquilo que foi feito. Para compreender uma ação é preciso restituir seu horizonte, isto é, não somente a perspectiva do agente, mas o contexto “objetivo”. (pág.5)
“...que os fatos interessem ao historiador, que falem ao homem da cultura, que se deixem retornar em suas próprias intenções de sujeito histórico, então, aquilo que ameaça o conhecimento histórico com a subjetividade, também lhe promete uma objetividade superior, desde que se consiga distinguir “compreensão” e arbitrário, determinar o parentesco profundo de que nossas “metamorfoses” abusam, mas que sem ele, também elas seriam impossíveis.” (pág.6)
“Weber exclui da investigação o capitalismo de aventura, apoiado numa política de força, ou o capitalismo de especulação. Escolhe como objeto o regime que espera um ganho renovado de um empreendimento durável e rendoso, que comporta, portanto, um