Etica
SILVIA REGINA TRENTO CABRERA
A ETNOMATEMÁTICA: TEORIA E PRÁTICA
Criciúma 2004
SILVIA REGINA TRENTO CABRERA
A ETNOMATEMÁTICA: TEORIA E PRÁTICA
Monografia apresentada ao Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Matemática, da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, para a obtenção do título de especialista em Educação Matemática. Orientador: Prof. Ademir Damazio.
Criciúma, 2004
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AGRADECIMENTOS
A realização deste trabalho apenas foi possível devido à cooperação e colaboração especial de meus filhos Luiz, Renata e Valeria. Fica também meus agradecimentos ao professor Ademir Damazio.
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“Naquele tempo havia um homem lá. Ele existiu naquele tempo. Se existiu, já não existe. Existiu, logo existe porque sabemos que naquele tempo havia um homem e existirá, enquanto alguém contar a sua história. Era um ser humano que estava lá, naquele tempo, e só os seres humanos podem contar a sua história porque só eles sabem o que aconteceu naquele tempo: aquele tempo é o tempo dos seres humanos, o tempo humano. Um homem estava lá, naquele tempo. Estava lá e não aqui. No entanto está aqui e permanecerá, Enquanto alguém narrar aqui a sua saga”. Agnes Heller (Extraído de Fiorentini e Miorim, 2001)
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RESUMO
Nesta pesquisa fazemos um estudo sobre uma das tendências matemáticas que emerge nos meios educacionais: a etnomatemática. O estudo buscou levantar dados sobre a origem, o papel e o significado do programa etnomatemática, seus pesquisadores e exemplos de trabalhos já realizados no Brasil, e suas implicações na prática pedagógica. A partir da etnomatemática, o conhecimento matemático deixa de ser um conhecimento pronto e acabado para ser visto como um saber prático, dinâmico, produzido histórico-culturalmente nas diferentes práticas sociais. A etnomatemática pode servir de elo entre “os saberes de 2ª classe” e o conhecimento