fichamento Teoria Crítica
CAMPUSIII- BACABAL
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS HUMANAS
PROF. Me. Márcio Camelo
ACADÊMICA: Gleiciane Brandão Carvalho
GIDDENS, Anthony. TURNER, Jonathan. Teoria Crítica. In______ Teoria Social Hoje, São Paulo, UNESP 1999
“Não foram tanto os [...] princípios teóricos [da teoria critica] quanto acima de tudo seus objetivos metodológicos que distinguiram essa teoria de abordagens comparáveis; esse objetivo resultaram de um reconhecimento franco e pragmático das ciências especializadas. A utilização sistemática de todas as disciplinas de pesquisa da ciência social no desenvolvimento de uma teoria materialista da sociedade foi o principal objetivo da teoria crítica [...]. Essa concepção do objetivo metodológico encontrou seu representante mais capaz em Max Horkheimer que era suficientemente ‘positivista’ [...] nele o plano de um marxismo interdisciplinar expandido chegou à maturidade”
(pag. 504- 505)
“[...] Em 1930 quando Max Horkheimer foi indicado para suceder a Grunberg como diretor do instituto, este mostrou-se receptivo a proposta de que deveria fornecer os meios e a facilidades para realização organizacional do programa, visando a uma teoria interdisciplinar da sociedade. [...]”
(pag. 505)
“A situação contemporânea das ciências humanas formava o pano de fundo dos artigos um tanto programáticos nos quais o projeto de teoria crítica assumiu gradualmente a sua configuração metodológica. No plano da história das ideias, Horkheimer via a situação na qual o esforço para desenvolver a teoria da sociedade é vista como caracterizada como uma divergência entre pesquisa empírica e pensamento filosófico. [...] No decorrer do século de XIX, porém, as premissas idealistas nas quais essa filosofia da história se baseou, assim como o vínculo unificador que havia mantido unidas até então a pesquisa empírica e a reflexão filosófica, foram dissolvidas.[...] No positivismo, o conhecimento empírico da realidade se reduz a