FICHAMENTO: COUTINHO. Eduardo F. Literatura comparada na América Latina: Fronteiras imaginadas: o comparatismo e suas relações com a Teoria, a crítica e a Historiografia literária.
498 palavras
2 páginas
Resumo:No capítulo, Fronteiras imaginadas: o comparatismo e suas relações com a teoria, a crítica e a historiografia literárias, o autor faz uma reflexão sobre em quais teorias cada vertente está pautada e suas influências positivas e negativas na construção da literatura brasileira. Aborda que o surgimento da Literatura comparada que apesar de nunca ter se consolidado, contribuiu para a expansão e valorização do cânone literário nacional, pois visa a integralização das produções literárias que por muito tempo estiveram menos evidentes por reflexo do processo de colonização. Outro aspecto exposto no texto foi a falta de identidade da literatura local, que se deu através da negociação de nossos autores por adotarem o discurso eurocêntrico em suas obras.
Referência
COUTINHO. Eduardo F. Literatura comparada na América Latina: Fronteiras imaginadas: o comparatismo e suas relações com a Teoria, a crítica e a Historiografia literárias. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2003 pág 41-57.
PÁGINAS
CITAÇÕES
COMENTÁRIOS
Pág 70
A Literatura Comparada, disciplina surgida em XIX, é caracterizada por sua perspectiva transdiciplinar.
Apesar de ter surgido num período em que os estudos eram marcados pelo positivismo e historicismo, pensamentos que delimitavam o objeto de estudo, caracterizando as literaturas das diferentes nações numa visão homogênea, a literatura comparada mostra-nos a diversidade que há nas literaturas nacionais a partir de uma perspectiva transdisciplinar. Entende-se que cada nação possui sua variação e diversidade, assim, a produção de seu cânone literário deve ser pensado e formulado respeitando cada história e suas fronteiras.
Pág 71
“Até recentemente a obra literária era vista como uma espécie de “fato natural” e os discursos que se erigiam sobre ela partiam dessa premissa: tratava-se de um texto que em algum