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O novo Código Florestal e o Agronegócio.
Segundo ambientalistas, o novo código florestal pode resultar em crises climáticas profundas, devido as mudanças que já estão ocorrendo e tendem a aumentar com a nova lei. O novo código florestal diminui bruscamente as APPs e como resultado se terá uma maior alteração no clima e também na uma provável falta de agua, visto que as APPs também são responsáveis por proteger os mananciais.
Os produtores do agronegócio brasileiro serão beneficiados com o novo código, já que vai ajudar a regulamentar a situação que eles se encontram sabendo que segundo Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) mais de 90% dos produtores estão irregulares devido ao não cumprimento do código estabelecido em 1965. Isso ocorreu por descaso dos próprios produtores não cumprindo as determinações existentes e também a falta de fiscalização do governo federal.
Os ambientalistas defendem que a nova lei está sendo construída com a participação do produtor rural que está vendo mais beneficiado. Os defensores do meio ambiente falam que com a justificativa de ser necessário alterar o código florestal para favorecer os pequenos agricultores se aprova um texto que no final irá prejudicar os pequenos agricultores e também o meio ambiente.
Assim existe dois grupos analisando a nova lei, um deles que diz que o código de 65 é ultrapassado e inaplicável, resultando em um obstáculo ao crescimento da produção e também uma ineficácia para proteção dos recursos naturais. Já para o segundo, trata-se e uma das legislações ambientais mais atuais do mundo, que foi deixada de lado pelo avanço da agropecuária.
Segundo Francisco Milanez o novo código destrói a produção agrícola privilegiando os especuladores rurais do agronegócio. Milanez defende que os produtores desobedeceram a lei praticando crimes ambientais de todo o tipo. Então, mudando a lei não é necessário que se cumpra as penas merecidas.
Os efeitos do Novo Código Florestal
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