Fichamento Teeteto

Nome: Lívia de Oliveira Almeida – RA: 106106

Fichamento:

MARQUES, M. P., Os sofistas: o saber em questão. In: Filósofos na sala de aula, vol. 2; organização Vinícius Figueiredo. São Paulo: Berlendis &Vertecchia, 2 ed., 2010.

O problema
§1: Uma nova visão acerca dos pensadores conhecidos como sofistas é possível devido a uma posição intelectual com maior sensibilidade e com acesso a novos recursos conceituais. Pensadores contemporâneos já os incorporaram a história, mas nem sempre foi assim. Estes pensadores estavam longe de serem vistos como filósofos.
§2: Há quem diga que estes pensadores foram julgados injustamente ou ainda que este grupo nem sequer existiu, Platão teria o inventado. Mas pensadores como Hegel e Grote deram a devida importância aos sofistas se é que estes existiram.
§3: Uma nova interpretação acerca dos pensadores chamados sofistas depende do reconhecimento deque "o modo como cada época compreende seu próprio passado muda o tempo todo"p. 12 e 13. Isto é, nossa idéia de sofista mudou porque passamos a olhar o passado com novos olhos.
§4: Na Europa e nos Estados Unidos, intelectuais tentaram resgatar a sofística. Na Europa com uma "logologia", onde o ser é visto como produto do nosso falar sobre algo. Nos Estados Unidos com a "neossofistica", que observa as emoções e circunstâncias durante a enunciação.
§5: A nossa atual visão dos sofistas tem forte contribuição dos filólogos Hermann Diels e Walther Kranz que entre os séculos 19e 20 organizaram uma coleção de fragmentos pré-socráticos que abordam as obras e vida destes pensadores, que anteriormente estavam espalhados em livros diversos que não entravam na área de Filosofia. Para citar alguns pensadores presentes nessa coleção: Protágoras, Xeníades, Górgias e outros.
§6: Os filólogos tiveram como fonte ao menos Filostrato. Este narrou a vida de pensadores da segunda sofística, mas também se referiu aos da primeira. Além dos sofistas, tratou de outros oradores e filósofos.
Platão, inventor dos