Fichamento sobre o texto “o federalista”
A obra de Alexander Hamilton, James Madson e John Jay trás o processo de luta pela firmação enquanto Estado independente. À Hamilton creditam-se mais artigos de “O Federalista”, porém é dada a Madson a alcunha de “Pai da Constituição”, pois este teria contribuído mais na Convenção Federal, mãe da Constituição. A oposição aos autores de “O Federalista” se baseava em Montesquieu, que vinha de uma linha de pensamento de Maquiavel a Rousseau, para mostrar que a proposta constituinte – um governo popular – era incompatível com os tempos modernos. Para a oposição o ideal seria uma monarquia, pois esta seria compatível com uma sociedade consumidora, grande e em crescimento. Esta sociedade, carente de homens virtuosos, seria mais eficiente e melhor governada por uma monarquia, nos moldes da proposta de Montesquieu. O que se destacava no debate era o posicionamento do governo popular como um governo moderno, discutido com base nas necessidades políticas modernas e não no modelo da Antiguidade grega, principalmente. “O Federalista” mostra como é possível, em uma sociedade moderna, a consolidação de um governo popular baseado em reflexões e votos dos cidadãos. Na introdução da obra, “O Federalista”, Hamilton defende a proposta do texto das acusações de uma ideologia despótica e hostil à liberdade, virando o jogo e mostrando que a outra proposta é que partiria da demagogia à tirania. Para Hamilton um governo popular seria o melhor caminho para os ideais note americanos: liberdade, dignidade e felicidade. Parte dos direitos naturais, como diz Jay, deveria ser cedido a este governo, pois assim ele teria poderes suficientes para reger a nação, ainda que dividida em governos federais independentes, porém sob o governo de uma união destes estados, o governo nacional. Jay mostrou que a federação era, antes de tudo, um interesse do povo: Um forte sentido do valor e dos benefícios da união