Fichamento Sigam Me Os Bons
“Os garotos, quando falam de sua masculinidade, estão também construindo atributos de feminilidade em relação aos quais, em geral, desejam mostrar distância ou superioridade.”
“[...]equívocos e apuros que, em meu entender, cercam muitas ações de combate à desigualdade e à homofobia no ambiente escolar: mesmo feitas com ótimas intenções, elas por vezes levam a resultados atrapalhados, e isso talvez se deva ao fato de que as boas intenções contêm em si algo de ingenuidade para com os mecanismos da heteronormatividade.”
“Na estruturação das ações de combate à homofobia no espaço escolar, articula-se uma rede conceitual que envolve categorias como diferença, diversidade, inclusão, igualdade, desigualdade e visibilidade, em associação com as categorias do campo específico: gênero, sexualidade e masculinidades no espaço escolar.”
“O regime de acesso universal ao ensino fundamental, por força da obrigatoriedade constitucional conquistada em 1988, também colaborou para a visibilidade de novos públicos na escola, como alunos e alunas que se reconhecem homossexuais, professores e professoras que se assumem travestis e transexuais[...]é a diretriz da escola republicana: um espaço público de negociação das diferenças.”
“Para muitos, a inclusão é objetivo a ser alcançado a todo custo; para outros, é terrível armadilha de normalização [...]”
“ Historicamente, a escola foi marcada por princípios de homogeneidade[...]conta disso, aprenderiam todas “na mesma velocidade” e “do mesmo jeito”
O autor descreve que, quando as diferenças na escola são do cunho físico, são aceitas de maneira normal, pois o individuo não tem “culpa” das mesmas, já quando as diferenças estão relacionadas a sexualidade, tem de se intervir, para que essa criança não cause “tumulto”, essa interversão visa a normatização da criança. (comentário meu)
“O conceito de identidade é normal[...]mente utilizado em seu viés cultural, ou seja, como identidade