Fichamento Portugal como Destino
Disciplina: Literatura e cultura portuguesa
Docente: Prof.ª Dr.ªMárcia Valéria Zamboni Gobbi
Discente: Wendy Moretti Maryama
Período: Noturno
Fichamento do texto “PORTUGAL COMO DESTINO” de Eduardo Lourenço
1 – Destino e História
Eduardo Lourenço inicia comparando o destino e o tempo de um povo ao de um indivíduo. Contando o nascimento do povo português, juntando história com Mitologia e Cristianismo.
- “O tempo de um povo é trans-histórico na mesma medida que é ‘historicidade’ jogo imprevisível com os tempos diversos em que seu destino se espelhou até ao presente e que o futuro reorganizará de maneira misteriosa.” (p. 89).
- “a identidade pe percebida e vivida por um povo em termos simultaneamente históricos e trás-históricos.” (p. 89).
- “Enquanto povo, Portugal não se vive como surgido na “noite dos tempos”. (p. 90).
- “A sua primeira identidade e matriz quase intemporal da sua futura mitologia, aquela que no século XVI o poema nacional Os lusíadas fixará” (p. 90).
- “O nascimento de Portugal como Estado inscreve-se no movimento geral da Reconquista cristã sobre o Islão que só terminará com a conquista de Granada em 1492.” (p. 90).
- “A hora de nascimento de um povo – que pode ser ou não a da sua cultura – não se comprar a nenhuma outra.” (p.91).
- “Muitas nações – em particular as surgidas na época da Europa medieval – representam as suas próprias “cenas primordiais” sob o signo de Deus e consideram o seu destino nessa mesma ótica providencial.” (p. 91).
- “A sacralização das ‘origens’ faz parte da história dos povos como mitologia.”(p. 91).
- “Não é apenas na ordem da crença, ou mais catolicamente, na fé, que o povo português vive a existência e as suas peripécias sob categoria do ‘milagre’.” (p. 92).
- “Desde o século XIX, com o nascimento de uma História digna esse nome, imaginou-se, e com razão, que seria a História o lugar por excelência da