FICHAMENTO Plano De Brasilia
Lúcio Costa apresentou o plano piloto 1991, em uma única planta e com um relatório objetivo, venceu em 1957 o concurso de nova capital do Brasil. Gesto primário de quem assinala um lugar ou dele toma posse: 2 eixos cruzando-se em ângulo reto, e o desenho final buscou a orientação e características do sitio. Atribuiu uma ordenação segundo 4 grandes escalas: monumental (centro cívico e administrativo, setor comercial, serviço e cultural), residencial (comunicação com regiões vizinha/ blocos de moradia, super quadras e edifícios de 6 pav. sobre pilotis), gregária (abriga o terminal rodoviário) e bricólica. Quatro quadras de 300m de lado cercados por densa arborização. O Plano piloto deverá abranger: - Traçado básico da cidade, indicando a disposição dos principais elementos da estrutura urbana, a localização e interligação dos diversos setores, centros, instalações e serviços, distribuindo os espaços livre e vias de comunicação (1:25000) ; - relatório justificado. Críticas ao plano de Lúcio: - demasiada quantidade indiscriminada de terra entre o centro governamental e o lago; - o aeroporto talvez tenha de ser mais afastado; - a parte mais longínqua do lago e as penínsulas não são utilizadas para habitações; - não especificação do tipo de estados regionais, especialmente com relação a possíveis cidades satélites. Vantagens do plano: - o único plano para uma capital administrativa do Brasil; - o plano é claro, direto e simples; - estará concluído em 10 anos; - tamanho da cidade é limitada (seu crescimento após 20 anos se fará pelas penínsulas e por cidades satélites; - espírito do século XX. Cruzamento de eixos 1957: eixo rodoviário e monumental - 15 pistas (setor residencial e centro); - quadras residenciais com cintas arborizadas, com separação entre tráfego de veículos e pedestre, passagens de nível eliminam o cruzamento; - superquadras com acesso por grandes áreas livres;