Fichamento: Orientação não-diretiva
“ [...] a relação de ajuda é uma “conversa” estruturada. Ela se estabelece com o fim de se resolver um problema ou uma dificuldade. Alguém busca ajuda. Outra pessoa é considerada capaz de prestar o auxilio que é pedido. E, para que isso aconteça, os dois indivíduos interagem.” (p.9)
“ Na relação de ajuda que se estabelece com o individuo, a orientação não-diretiva deseja que a atenção se focalize, não sobre o problema da pessoa, mas sobre a própria pessoa. Ou, para ser mais exato, sobre o seu “crescimento, desenvolvimento, maturidade, melhor funcionamento e maior capacidade para enfrentar a vida”.” (p. 11)
“ [...] na orientação não-diretiva, ela consiste numa situação relacional permissiva, criada e mantida pelo psicoterapeuta, na qual o cliente tem oportunidade da fazer a experiência de uma boa comunicação consigo mesmo para compreender-se melhor, entrar no processo de congruência ou melhorá-lo, adquirindo atitudes e comportamentos mais construtivos, adequados e satisfatórios para si e para os outros.” (p. 13)
“ De fato, o trapeuta não-diretivo está interessado em deixar o cliente fazer a experiência, a fim de aprender por si: o cliente é quem deve fazer as suas próprias descobertas, seguir o seu próprio caminho e encontrar as soluções que lhe pareçam mais adequadas. É um processo maiêutico, em que o individuo, por si, busca e alcança os resultados.” (p. 21)
“ Costuma-se dizer que a representação é correta quando existe acordo, harmonia, entre a experiência real, o que de fato acontece, e a construção mental que ela se faz.” (p. 26)
“ Em função dos termos – “organismo”, “experiência”, “representação correta” – podemos dizer que a boa comunicação consigo mesmo consiste num processo, onde as experiências organísmicas são simbolizadas corretamente.” (p. 27)
“ Na orientação não- diretiva,