Fichamento Artigo "Liderança: O que pensam os executivos brasileiros sobre o tema"
SANT’ANNA, A. de S.; CAMPOS, M.S.; LÓTFI, S.; Liderança: o que pensam executivos brasileiros sobre o tema? In: RAM, REV. ADM. MACKENZIE. v. 13, n. 6. Ed. Especial. São Paulo-SP, Nov./Dez., 2012, p. 48-76.
Sant’Anna, Campos e Lotfi (2012) remontam o histórico dos primeiros registros e estudos conhecidos sobre Liderança, destacando que uma houve uma quantidade significativa deles no período entre as duas guerras mundiais, mas que, com foco em aspectos restritos, “tais estudos visavam distinguir características do líder em uma perspectiva universalista, independentemente da situação e das variáveis a que se encontravam submetidos”.
Após esta fase inicial, foi-se percebendo que os fatores considerados careciam de fundamentação empírica. E teorias mais elaboradas foram surgindo. Sant’Anna, Campos e Lótfi (2012) destacam que estilos de liderança, como orientação para o empregado e orientação para a produção, foram surgindo, até transformar-se em teorias, como a Teoria X e Y (MCGREGOR, 1966 apud SANT’ANNA; CAMPOS; LÓTFI, 2012), em que “as práticas dos líderes e gestores são baseadas em uma série de pressupostos e valores em relação à natureza humana, apresentando boa correlação com a realidade organizacional” (SANT’ANNA; CAMPOS; LOTFI, 2012, p. 53).
Fez-se necessário, no entanto, considerar fatores contingenciais da liderança, em que, segundo Sant’Anna, Campos e Lótfi (2012), a influência dos liderados e da situação são variáveis determinantes para o exercício da liderança.
Em seguida, considerou-se a variável “favorabilidade” como igualmente importante ao processo de liderança, em que:
Três aspectos parecem determinar se dada situação é favorável aos lideres: 1. as relações pessoais entre ele e os membros do grupo (positivas, como lealdade e amizade, ou negativas, como falta de confiança e de abertura); 2. posição de poder, relacionada à posição hierárquica do líder – forte ou