Fichamento Morte e Vida de Grandes Cidades
A diversidade é a natureza das grandes cidades e o que as categoriza são seus usos diferentes, que são vistos como ponto focal para planejamentos urbanos, onde o apanhado de usos criam combinações de usos aos quais relacionam-se no estudo da proporcionalidade entre área e habitantes. A padronização de uma região, tornando-a de uso único, criando a monotonia, limita o horário de uso por fatores externo, como a segurança. Mesmo que seja difícil de acontecer em cidades grandes, a instalação de comércios nessas áreas tem início em passos curtos, até que haja estabilidade para que outros comércios se apropriem da região, junto a outros usos, assim, um fator puxa e depende do outro para que possa sobreviver e crescer, as grandes empresas necessitam das pequenas, para que a interação entre elas traga movimento, produção e vida ao uso em questão. As cidades têm uma necessidade de diversidade de usos mais complexa e densa, que propicie entre eles uma sustentação mutua e constante, tanto econômica quanto social. As zonas urbanas malsucedidas são as que carecem dessa sustentação.
A urbanização em geral não é gerado por uma fórmula, que se é implantada em diversos locais cujos problemas são semelhantes e que se pretende chegar a um mesmo resultado, as variantes de cada local o torna único, sendo que para que haja uma leitura no mínimo aceitável, deve-se estudar e levantar o histórico de vivencia, ou melhor, de certa forma esquecer o planejamento arquitetônico e partir para campo, sentir o local e as pessoas que ali habitam. As cidades são um imenso laboratório de tentativa e erro em termos de construção e desenho urbano. Os automóveis também são tidos como grandes vilões das cidades, mas não passam de meros sintomas do mal planejamento urbano. As necessidades dos automóveis são mais facilmente compreendidas e satisfeitas do que as complexas necessidades das cidades. Ao contrário do que muitos urbanistas pensam, que se